quarta-feira, 23 de novembro de 2011

[InfoUnB] UnB convida para a campanha internacional em favor do direito à educação

Convidamos a Comunidade Universitária para participar da Campanha Internacional em Favor do Direito à Educação

Tema: Educação para a Paz e Direitos Humanos
Palestrantes: Rafael Shayani (Prof. da UnB de Engenharia Elétrica) e
Iradj Eghrari (Representante da Comuniadade Bahá'í do Brasil)
Data: 24/11/11 (Quinta-feira)
Horário:* 19h
Local: Sala Papírus do Prédio de Educação da UnB

Convida para a campanha internacional em favor do direito à educação
no Irã* *Defenda os jovens bahá'ís iranianos que têm acesso restrito ao ensino
superior* Inspirados pela campanha internacional *Can You Solve This?,* que em português significa ?*Você Pode Resolver Isso?*?, estudantes universitários de Brasília (DF) realizarão, entre os dias 21 a 23 de novembro, das 9h às 21h, uma mobilização em defesa do direito à educação no Irã. O palco da versão brasileira da campanha será a Universidade de Brasília (UnB). Iniciada na Alemanha, a campanha foi criada como forma de mobilizar jovens de todo o mundo em defesa dos estudantes iranianos que são barrados do acesso às universidades por causa de suas convicções sociais, políticas ou religiosas. A cerimônia oficial de abertura do evento ocorrerá no dia 21, às 11h30, com uma breve palestra da representante da Comunidade Bahá'í do Brasil, Mary Aune, no térreo da ?Entrada Norte A? do Instituto Central de Ciências (ICC).
Será montada uma exposição de banners que retratam as violação de direitos humanos contra os bahá'ís no Irã. A expectativa é que os cerca de 20 estudantes voluntários possam responder a perguntas e prestar informações ao público. A campanha foca na mobilização social por meio de um vídeo intitulado ?*Você Pode Resolver Isso?*?, no qual os internautas são convidados a tomar ações junto ao seu governo nacional para solicitar
gestões junto às autoridades iranianas a fim de reverter a situação em que
se encontram os jovens iranianos impedidos de estudar.
Na página brasileira (que está disponível em * http://can-you-solve-this.org/br*), há modelos de cartas que podem ser enviadas aos ministros da Educação, Fernando Haddad, das Relações
Exteriores, Antônio Patriota, e dos Direitos Humanos, Maria do Rosário.
Cartas também podem ser remetidas ao Secretário Geral da ONU, Ban Ki-Moon, e à Alta Comissária das Nações Unidas para Direitos Humanos, Navy Pillay.
Na UnB, um computador ligado à internet permitirá aos estudantes e funcionários da universidade assistir ao vídeo e enviar cartas imediatamente.
*Perseguidos por suas crenças*
Atualmente mais de 100 seguidores da Fé Bahá?í estão atrás das grades no
Irã. Mais de 300 bahá?ís iranianos aguardam julgamento ou intimação para
cumprirem suas sentenças, após terem sido detidos e liberados sob fianças
exorbitantes ? a maioria deles tiveram que entregar escrituras de propriedades ou licenças comerciais como garantia. Outras centenas de residências de bahá?ís convivem diuturnamente com ataques a suas casas e locais de trabalho, além de serem barrados de várias atividades comerciais e serem impedidos de realizar suas práticas religiosas.
Como forma de oferecer uma alternativa a esses jovens, um grupo de professores voluntários que havia sido impedido de lecionar nas universidades também por sua crença na Fé Bahá'í, passou a oferecer, na década de 1980, aulas de nível superior em suas casas. Esta iniciativa voluntária e sem fins lucrativos ficou conhecida como o Instituição Bahá?í de Educação Superior (BIHE). Contudo, em maio de 2011, em uma série de ataques a resdências de famílias bahá'ís, vários colaboradores e professores foram detidos, e materiais de estudo e de uso pessoal foram confiscados. Em seguida, em entrevistas concedidas à mídia controlada pelo Estado, as autoridades iranianas declararam que o BIHE seria uma iniciativa ?ilegal?.
No dia 18 de outubro de 2011, sete professores bahá?ís receberam condenação de quatro e cinco anos de prisão, acusados de ?atos contra o Regime?, por estarem exercendo simplesmente a profissão. Seus nomes são Vahid Mahmoudi, Kamran Mortezaie, Ramin Zibaie, Mahmoud Badavam, Farhad Sedghi, Riaz Sobhani e Nooshin Khadem. O julgamento ocorreu sem a presença do principal advogado de defesa, Abdolfattah Soltani, que fora preso poucos dias por sua atuação em prol de defensores de direitos humanos

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